quinta-feira, 28 de novembro de 2013



SAÚDE

Números apresentados pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e pelo Ministério da Saúde revelam que 576 mil novos casos de câncer devem ser diagnosticados, no Brasil, no ano que vem. A estatística foi divulgada ontem, data que marcou o Dia Nacional de Combate ao Câncer.

Segundo as informações, o tumor de pele não melanoma, o mais frequente tanto entre homens quanto em mulheres, deverá atingir 182 mil pessoas, o equivalente a 31,5% dos casos.

As maiores taxas da doença são esperadas para as regiões Sul e Sudeste, que registram maiores índices populacionais e de envelhecimento. A previsão é de que ocorram 299 mil casos novos no Sudeste e 116 mil no Sul.

– Os dados só reforçam a necessidade de o câncer ser prioridade absoluta, para gestores e profissionais de saúde – afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Estatística serve de base para políticas públicas de oncologia

O ministro destacou ainda o crescimento dos casos de câncer de cólon e reto, que hoje ocupam o segundo lugar do ranking dos tipos mais frequentes entre mulheres e o terceiro entre homens.

Os dados fazem parte da publicação Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, elaborada a cada dois anos pela Divisão de Vigilância e Análise de Situação do Inca, cujas informações servem de base para políticas públicas na área de oncologia.

Fonte: Zero Hora: 28 de novembro de 2013. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Para se fazer parte do cadastro de candidatos a doador basta
ir a um Hemocentro para extrair uma pequena quantidade de sangue da veia (apenas 5 ml) e preencher um formulário
 com informações pessoais.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Primeiro transplante de medula óssea
no DF é realizado com sucesso

Primeiro transplante de medula óssea no DF é realizado com sucesso
A cirurgia durou menos de uma hora e ocorreu de maneira tranquila


BRASÍLIA (20/11/13) – O primeiro transplante de medula óssea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal foi realizado esta quarta-feira (20) no Instituto de Cardiologia do DF (ICDF). A cirurgia durou menos de uma hora e foi considerada um sucesso pela equipe médica que acompanhou o caso. 
"O procedimento ocorreu de maneira tranquila. Somente após esse tempo saberemos se as células repovoaram a medula adequadamente para que o transplante tenha sido, de fato, bem-sucedido", afirmou o chefe da equipe médica, Gustavo Bettarello. 
O paciente Humberto Ribeiro, que é aposentado e tem 66 anos, passará pelo processo de recuperação que deve durar de 10 a 12 dias. Ele é portador de Mieloma Múltiplo, um tipo de câncer. 
A filha do paciente, Simone Oliveira, contou que quando o pai foi diagnosticado com a doença foi um choque para a família. "Quando soubemos, foi um grande baque. Ficamos felizes ao saber que havia a estrutura completa para o tratamento do caso dele. Estamos esperançosos", comemorou. 

REFERÊNCIA – Esse foi o primeiro transplante de medula, totalmente pago pelo SUS, realizado na capital federal. Outros procedimentos, como os de coração, córnea, rim, fígado, pulmão e agora de medula, já têm como referencia nacional o Distrito Federal
Para o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, isso representa um marco para a capital. "Esse dia é muito importante, pois estabelece um parâmetro idealizado pelo GDF: tornar o Distrito Federal uma referência nacional em transplantes de tecidos e órgãos", afirmou o secretário. 
Ainda segundo Barbosa, hoje há maior preparo tanto na estrutura dos hospitais quanto na capacitação dos profissionais. "Isso é um ganho enorme para a população que depende do SUS", ressaltou. 
Em parceria com a Secretaria de Saúde do DF, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) coletou, armazenou e processou o sangue do paciente. 
(L.C/T.V*)

Fonte: Governo do Distrito Federal - Por  | Para: CBN Foz

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Primeira cirurgia de medula óssea do DF 
será feita nesta quarta-feira (20)

Expectativa é que brasilienses vítimas de leucemias, linfomas, anemias graves e imunodeficiências busquem na capital esse tipo de tratamento


Está marcado para as 14h de hoje o primeiro transplante de medula óssea no Distrito Federal. O paciente, um senhor de 67 anos, morador da Bahia, tem um mieloma múltiplo e será submetido ao procedimento no Instituto de Cardiologia, no Cruzeiro. A expectativa é que a medula doente seja substituída por outra saudável. Para isso, os médicos utilizarão as células sanguíneas do próprio indivíduo. Ainda este mês, a técnica deve ser repetida no DF, em uma mulher.

O transplante de hoje será feito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e é indicado para doenças como leucemias, linfomas, anemias graves e imunodeficiências. O material sanguíneo do idoso foi coletado e congelado há oito dias, na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). Ele estava em tratamento há cerca de um ano no Hospital de Base do DF. Há dois dias, passou por um processo de quimioterapia e, após o transplante, deve ficar entre 10 e 15 dias internado em uma área isolada para não contrair infecção.

A diretora-presidente do Hemocentro, Beatriz Mac Dowell Soares, explica que houve um longo processo de preparo. “Ele passou por quimioterapia, cuidado de coleta, congelamento e análise do material. O transplante de medula é indicado pelo médico e pode ser feito utilizando as células do próprio paciente ou de outras pessoas”, explica. No último caso, o tratamento depende da localização de doadores compatíveis.

Fonte: Correio Braziliense: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/11/20/interna_cidadesdf,399407/primeira-cirurgia-de-medula-ossea-do-df-sera-feita-nesta-quarta-feira.shtml 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Entenda os requisitos e o processo para ser
doador de medula óssea

Programa Bem Estar alertou para a importância da doação de medula.

O transplante de medula é um tratamento que pode beneficiar diversas doenças em diferentes estágios, como leucemias, linfomas, anemias graves, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, erros inatos de metabolismo, mieloma múltiplo e doenças autoimunes, por exemplo.
O procedimento consiste em substituir uma medula óssea deficiente por células normais de medula óssea, com a finalidade de reconstituir uma medula saudável, como explicou o hematologista e diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA Luis Fernando Bouzas no Bem Estar desta terça-feira (12).
No entanto, para quem precisa, não é tão simples assim encontrar um doador – estima-se que a chance de achar alguém compatível é de 1 a cada 100 mil, mas esse número pode aumentar ainda mais, dependendo da miscigenação. No Brasil, por exemplo, a mistura de raças dificulta um pouco a localização de doadores compatíveis, mas dados mostram que hoje existem mais de 3 milhões cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
Para quem quer ser doador, existem alguns requisitos, como ter uma boa saúde (sem doenças infecciosas, como hepatite, Chagas, HIV, sífilis e outros problemas como diabetes, câncer e doenças específicas do sangue) e ter entre 18 e 55 anos para fazer o cadastro, mas ele pode ser chamado até os 60 anos, como lembrou o hematologista Luis Fernando Bouzas.
Como explicou a pediatra Ana Escobar, a compatibilidade não tem relação com o tipo sanguíneo, como no caso da doação de sangue, mas sim com a genética. É importante que as características sejam compatíveis para evitar a rejeição, ou seja, o ideal é que a compatibilidade seja total, mas existem casos em que o transplante é feito sem essa totalidade e pode dar certo.
Em Curitiba, a repórter Paola Manfroi mostrou a história do estudante Mayckel Douglas Machado, que aos 10 anos, descobriu que tinha uma doença rara, a anemia de Fanconi.
Ele precisava de um transplante de medula óssea e conseguiu. A doadora topou encontrá-lo depois da cirurgia, como mostrou a reportagem (veja no vídeo).
Segundo o diretor Luis Fernando Bouzas, durante o procedimento, são retiradas células de acordo com o peso do doador e do receptor. É muito mais fácil um adulto doar para uma criança, por exemplo, do que o contrário justamente por causa da diferença de peso. Normalmente, é retirado de 10% a 15% da medula óssea, o que não faz falta para o doador e logo se regenera em cerca de 15 dias.

Confira abaixo como é o processo para ser doador:
1. A pessoa precisa comparecer a um hemocentro para fazer um cadastro com seus dados pessoais e a coleta de uma amostra de sangue para realizar os testes genéticos. Nesse momento, não são feitos exames para verificar doenças e a informação válida é a dada pelo doador. Depois de feito o cadastro, ele pode ser chamado em 5, 10 ou 15 anos, dependendo da necessidade de um paciente pela compatibilidade do doador. É preciso, no entanto, manter o cadastro atualizado para que a pessoa seja encontrada.
2. Se for selecionado, são feitos testes no doador para verificar se há doenças e se ele tem condições de doar.
3. Se ele estiver em condições, a coleta da medula pode ser feita por dois métodos. O mais tradicional é o que retira da bacia, com uma agulha, com anestesia geral ou peridural.
O outro é através da veia, onde retira-se células tronco do sangue do paciente - essas células têm a capacidade de se regenerar em 20 dias. A decisão de qual método usar é do médico, que saberá qual procedimento vai proteger doador e beneficiar o receptor.

Ferro no cordão umbilical
Além da doação da medula óssea, o sangue do cordão umbilical do bebê também pode ser doado, como lembrou a pediatra Ana Escobar.
 De acordo com a médica, esse sangue tem hemoglobina fetal, rica em ferro, que vai ajudar a manter a reserva do mineral nos primeiros meses de vida e consequentemente prevenir a anemia na criança.
Nos primeiros minutos de vida, o bebê está ligado à mãe através do cordão umbilical – nesse momento, ele continua recebendo nutrientes, sangue e oxigênio pela placenta. Por isso, a recomendação é que o cordão seja cortado depois de 2 a 3 minutos do nascimento, para a criança receber uma dose extra de sangue, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.

Fonte: Do G1, em São Paulo: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/11/entenda-os-requisitos-e-o-processo-para-ser-doador-de-medula-ossea.html

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Exemplo de gente grande

Menina de sete anos doa cabelos cacheados para o Instituto da Mama

Mechas de Vitória da Silva, de Taquara, ajudarão na confecção de perucas para mulheres em tratamento de câncer


Menina de sete anos doa cabelos cacheados para o Instituto da Mama Mateus Bruxel/Agencia RBS
Vitória foi sensibilizada pela campanha do Outubro Rosa Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS

Ela tem a alegria e a doçura típicas de uma menina de sete anos, mas a maturidade e a sensibilidade que são difíceis de encontrar inclusive em muitos adultos. Vitória Rayana Paiva da Silva, de Taquara, decidiu doar os cabelos cacheados, que desciam até a cintura, para o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama).

Os fios serão usados para fazer duas perucas, que vão embelezar mulheres durante o tratamento do câncer de mama.

- Eu queria ajudar as pessoas, o cabelo cresce de novo - revela a pequena, com um sorriso meigo.

A família apoiou a iniciativa de Vitória, assim como a secretaria da Saúde do município, e ela cortou os cabelos no final do mês passado, encerrando em grande estilo o Outubro Rosa. Os cachos foram entregues nesta terça-feira ao Imama.    

Fonte: Denise Waskow - Diário Gaúcho

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mulher descobre leucemia no 5º mês de gestação e vence a doença

POR Giovanna Balogh

Ela não pode pegar a filha no colo após o parto nem amamentá-la. Também não teve a oportunidade de comemorar o nascimento da menina nem receber visitas na maternidade. A representante comercial Priscila Lang de Moraes Baeta, 36, conta que foi difícil não estar ao lado da filha, que nasceu prematura, durante os cinco meses que a menina ficou internada em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal. Enquanto Manuela, hoje com 1 ano e 4 meses, lutava para viver, a mãe fazia o mesmo em um outro hospital. Priscila tentava se curar de uma grave leucemia descoberta no quinto mês de gestação.
Priscila conta que ela e a sua família viveram intensamente a  experiência de lidar com a vida e a morte ao mesmo tempo – tanto dela como da menina, que nasceu com 27 semanas de gestação pesando apenas 800 gramas.
Priscila conta que o primeiro sinal de que algo não ia bem foi uma febre fraca e persistente. “Primeiro acharam que era virose. Tomei remédios permitidos durante a gravidez e a febre não ia embora. Os médicos só notaram que podia haver algo de errado quando apareceram nódulos nas minhas axilas, que incharam. Meu médico me orientou a procurar um clínico-geral no hospital Sírio Libanês e não sai mais de lá”, conta.
Após uma série de exames, os médicos deram o diagnóstico. Priscila conta que chorou ao saber da doença, mas que não tinha a dimensão do que estava por vir. Além da necessidade de começar o quanto antes a quimioterapia, ela precisava ‘segurar’ a filha o máximo de tempo possível na barriga para que ela pudesse se desenvolver. “Tomei quimios orais enquanto estava grávida para não comprometer o desenvolvimento dela. Ao mesmo tempo que precisava começar um tratamento mais agressivo, tinha que manter ela na minha barriga o máximo possível.”
Priscila pega a filha no colo um mês após o nascimento da menina (Foto: Arquivo Pessoal)

O combinado com os médicos era de que ela levaria a gestação adiante até que as células cancerígenas atingissem os níveis máximos, o que aconteceu dez dias após descobrir a doença. Quando o exame de sangue apontou que ela tinha 87% de células cancerígenas no corpo, foi colocada em uma ambulância e transferida imediatamente para o hospital Albert Einstein já que no Sírio Libanês  não existe maternidade. Lá, ela foi  submetida a uma cesárea de emergência sem saber se ela e a menina sobreviveriam. Por conta do bebê ser muito prematuro, foi preciso fazer uma cesárea com corte na vertical para que a criança fosse retirada sem nenhum trauma ou pressão.
As duas conseguiram passar pela cirurgia e foram separadas. Priscila voltou para o Sírio Libanês, onde foi direto para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em seguida, ela iniciou séries intensas de quimioterapia. Eram sete dias tomando a quimioterapia por 24 horas. “Foram cinco ciclos de quimioterapia. Eu passava muito mal, desmaiava e tomava só banho deitada na cama. Tinha hora que eu nem raciocinava. Tomava morfina como quem toma aspirinas”, conta Priscila que ficou, ao todo, cinco meses e meio internada.
Ela conta que no período de internação pode sair algumas vezes para visitar a filha. O primeiro encontro delas foi quando a menina tinha quase um mês de vida. No primeiro dia, ela conta qe não conseguiu pegar a filha no colo. No dia seguinte, tomou coragem e fez o método canguru (ténica que ajuda reforçar o sistema imunológico de prematuros ao colar o bebê pelado no colo da mãe). “Sabia que ela precisava de minha ajuda e foi por ela que lutei tanto pela vida.” Priscila diz que durante os dias que esteve com a menina foi quando os médicos notaram que a recém-nascida mais se desenvolveu.
Priscila conta que também se fortalecia toda vez que via a filha, mas que era obrigada a voltar a ser internada e ficar longe do seu bebê. “Nunca sabia se ia conseguir vê-la de novo.” Assim como a mãe, Manuela também enfrentou batalhas para sobreviver. A menina passou por uma cirurgia no coração para corrigir uma válvula, operou a coluna, teve uma displasia pulmonar e infecção. “Ela lutou para viver tanto quanto eu”, relata a mãe. Os detalhes sobre o quadro de saúde do bebê eram escondidos pela família para que Priscila não ficasse ainda mais fragilizada. “Só fui saber das cirurgias meses depois quando vi a cicatriz nela”, conta. Apesar de todas as cirurgias, a menina não tem sequelas.
Manu teve alta antes da mãe e foi cuidada pelo pai, avós e por uma enfermeira que auxiliou a família enquanto Priscila seguia internada. Em novembro, a representante comercial passou por um transplante de medula. Segundo Priscila, a ajuda da família foi fundamental. “A minha família e do meu marido ficaram um ano vivendo por nossa conta”, diz. Engenheiro, o  marido de Priscila chegou a se afastar do emprego em uma multinacional enquanto a mãe e a sogra de Priscila se revezavam nos hospitais.
A representante comercial conta que ao ter alta não conseguia cuidar da filha como queria pois não tinha forças. “Tomava 17 remédios e nem conseguia levantar da cama quando ela chorava.” Além do cansaço, Priscila usava um cateter que a recém-nascida puxava toda vez que ia para o colo da mãe.  “Usei muito tempo o cateter, que só foi tirado em abril deste ano, pois não tinha mais veias para tomar os medicamentos”, conta.
Priscila lembra que aos 27 anos teve um câncer de tireoide e que a iodoterapia (tratamento radioativo onde o paciente fica isolado) não se compara à leucemia que enfrentou. “Naquela época, achava que tinha recebido minha cota de provocação e que viveria tranquila o resto da vida. Hoje acho que aquilo foi um resfriado muito fraco se comparado com o que passei dessa vez”, relata.
Depois de um ano careca e usando perucas já que não se adaptou com os lenços e não gostava de se ver careca, Priscila comemora que será o primeiro Natal que passará com cabelos no corte ‘joãozinho’. No ano passado, ela passou o Natal em casa com a filha, mas conta que estava muito fragilizada.
Apesar da grande expectativa para a festa de fim de ano, Priscila conta que o que mais emocionou nos últimos meses foi a festa de um ano de Manu, completado no dia 13 de junho. A família organizou uma grande festa para comemorar a recuperação das duas. Na ocasião, a menina foi batizada pelo mesmo padre na igreja onde Priscila casou. A festa contou com a presença de todos os médicos que acompanharam o caso das duas. “Muita gente chorou, os médicos choraram. Não pude receber visitas, nem ela quando nasceu. Meu marido, minha mãe e minha sogra ficavam o tempo todo de máscaras pois a nossa imunidade era muito baixa e todo cuidado era necessário. Foi a oportunidade de reencontrar todo mundo que torceu pela gente”, conta. Priscila diz que a festa foi para  “celebrar a vida”.

Priscila e a filha Manuela lutaram pela vida em hospitais separados durante meses (Foto: Arquivo pessoal)


Foto: Folha de São Paulo: http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2013/11/05/mulher-descobre-leucemia-no-5o-mes-de-gestacao-e-vence-a-doenca/

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vacina brasileira surge como promissor tratamento do
câncer de próstata


Uma vacina desenvolvida no Brasil e que obteve resultados bem-sucedidos em testes com humanos promete ser um tratamento mais  eficaz e barato que o lançado nos Estados Unidos em 2010 e até agora considerado referência para tratar o câncer de próstata.
    "Obtivemos taxas espetaculares de redução da doença e de diminuição da mortalidade por câncer de próstata", disse à Agência Efe o pesquisador Fernando Kreutz, responsável pela inovação e proprietário do FK Biotec, o laboratório com sede em Porto Alegre que patenteou a vacina.
A previsão deste laboratório é poder lançar ao mercado, em no máximo três anos, o produto, que estimula o sistema imunológico a identificar e destruir as células cancerígenas.
Apesar dos testes clínicos demonstrarem a eficácia da vacina no tratamento do câncer de próstata, os responsáveis da inovação consideram que também poderá ter resultados bem-sucedidos com outros tipos da doença.
"Já fizemos pequenos estudos com a vacina para tratar câncer de mama, de pâncreas, de intestino e melanoma. O pequeno número de pacientes ainda não nos permite ter conclusões clínicas, mas nos impressionou uma resposta clínica parcial em um paciente com câncer de pâncreas, que é um dos mais agressivos e mortais, com um índice de sobrevivência de apenas três meses", explicou Kreutz.
O fármaco é desenvolvido a partir das células tumorais do próprio paciente e tem o objetivo de tratar pessoas que já foram diagnosticadas com câncer para evitar a reaparição da doença ou sua morte.
"Trata-se de uma tecnologia que prevê o tratamento particular, já que cada vacina é elaborada a partir de células do paciente. Trata-se, além disso, de uma vacina terapêutica e não preventiva. Seu objetivo é tratar as pessoas com o tumor e não prevenir o surgimento da doença", acrescentou o pesquisador.
Os primeiros testes foram realizados em 107 pacientes com câncer de próstata em estado avançado, ou seja, já submetidos à cirurgia ou que já tinham retirado a próstata, que passaram por revisões periódicas durante cinco anos depois da vacinação.
Enquanto em 85% dos pacientes vacinados foi impossível detectar o PSA cinco anos depois, esse porcentagem foi de apenas 48% entre os pacientes não vacinados. O PSA é a proteína utilizada como marcador nos exames para diagnosticar câncer de próstata.
Entre os pacientes vacinados a taxa de mortalidade se reduziu a 9%, muito abaixo dos 19% registrados entre os não vacinados.
"Neste tipo de câncer a taxa de mortalidade média é de um em cada cinco pacientes, mas com a vacina conseguimos reduzir as possibilidades de morte para um em cada 11 pacientes", comemorou o proprietário do KF Biotec.
Os testes clínicos, que agora entrarão em sua terceira fase com outros 416 pacientes, também demonstraram que o produto é seguro.
De acordo com Kreutz, a vacina brasileira poderá ser uma alternativa a uma mais cara e menos eficaz lançada há três anos pelo laboratório americano Dendreon, cujo valor de mercado chegou a US$ 6 bilhões graças à inovação.
Enquanto o tratamento americano é oferecido por US$ 91 mil por paciente, o brasileiro pode ser colocado no mercado por US$ 35 mil dólares no exterior e US$ 15 mil no Brasil, segundo seu criador.
A outra vantagem é que enquanto o tratamento americano tem como alvo um único antígeno, o brasileiro foi desenvolvido para trabalhar com múltiplos antígenos, o que aumenta sua eficácia para destruir elementos estranhos e reduz as possibilidades de resistência.
O FK Biotec, que conta com financiamento de um fundo de incentivo à inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, foi criado em 1999 e se especializou na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas terapêuticas e testes de diagnóstico.
"A importância deste projeto é que, além de oferecer um novo tratamento oncológico no mundo com base na imunoterapia, estamos introduzindo uma tecnologia inédita no Brasil", concluiu Kreutz.
Fonte> TERRA NOTÍCIAS  -  
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Jovem de 15 anos cria teste que detecta três tipos de câncer em cinco minutos

Jack Andraka planeja iniciar testes clínicos com o sensor e colocá-lo no mercado em dez anos; prêmio de US$ 75 mil será usado para as pesquisas. Foto: Eco Desenvolvimento


 Aqueles que acreditam que os jovens não têm condições de ensinar nada aos mais velhos vão se surpreender com o norte-americano Jack Andraka, 15 anos, responsável pela invenção de um detector de câncer. O sensor, que é feito de papel, identifica três tipo de câncer (de pâncreas, ovário e pulmão).
Primeiramente, Andraka se debruçou sobre o câncer pancreático. O motivo? Um amigo de seu irmão morreu por causa da doença. "Fiquei interessado pela descoberta precoce, fiz uma tonelada de investigações e tive essa ideia", afirmou o jovem, durante a sua apresentação na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel.
O método, que lhe rendeu o primeiro lugar no prêmio da Intel, descobre o câncer de pâncreas de forma até 168 vezes mais rápida que os aparelhos usados atualmente. Além disso, fornece resultados 90% mais precisos, 400 vezes mais sensíveis e 26 mil vezes mais baratos do que os métodos atuais. O custo é de três centavos de dólar e o resultado chega em menos de cinco minutos.

Conheça 'gênios' precoces e suas criações na tecnologia
O sensor criado pelo adolescente pode testar urina ou sangue e, se o resultado for positivo para a proteína mesotelina, indica que o paciente tem câncer no pâncreas. A tira de papel utilizada, muda conforme a quantidade da proteína no sangue e isso pode, de acordo com Andraka, detectar o câncer antes mesmo dele se tornar invasivo.
Seu prêmio de US$ 75 mil será usado para as pesquisas. Andraka pretende estudar para se tornar um patologista. Enquanto isso, ele planeja iniciar testes clínicos com o sensor e colocá-lo no mercado em dez anos.

Poluição e câncer de pulmão
Por falar em câncer, recentemente, a Agência Internacional da Organização Mundial da Saúde para Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) anunciou oficialmente, pela primeira vez, que a poluição do ar é uma substância cancerígena - assim como o amianto, o fumo do tabaco e a radiação ultravioleta.
A professora de bioestatística da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, Francesca Dominici, alerta: "Você pode optar por não beber ou não fumar, mas você não pode controlar se você está ou não exposto à poluição do ar. Você não pode simplesmente decidir não respirar".
As fontes de poluição do ar estão por toda parte, inclusive em veículos movidos a combustíveis fósseis, usinas de energia e emissões industriais e agrícolas. O ar é composto por gases e partículas que apresentam um grande risco ao respirar, pois a poeira é depositada nos pulmões, possibilitando a reprodução acelerada e indevida de algumas proteínas que aumentam as chances de câncer.


Fonte: PORTAL TERRA: http://goo.gl/ADixDB

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Doação de esperança

Duas vidas para salvar Gabriela

Jovem paranaense receberá partes do pulmão da mãe e do tio por conta de uma fibrose cística e como alternativa para a morosidade da fila de espera para transplantes no país

Duas vidas para salvar Gabriela Andréa Graiz/Agencia RBS

Gabriela entre seus doadores: a mãe, a professora Alessandra, e o tio, o representante comercial Adenilson Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS




Aproxima-se o mais esperançoso dos dias para Gabriela Cristina Tasca, 18 anos. Na segunda-feira, a paranaense receberá partes do pulmão da mãe e do tio como medida emergencial para conter a rápida piora de uma fibrose cística.

O transplante intervivos é uma alternativa à morosidade da fila de espera por um transplante no Brasil.
Líder em número de doadores no país durante muito tempo, o Rio Grande do Sul hoje está em sexto lugar, com 18,5 doadores por milhão de habitantes, de acordo com dados parciais da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), referentes ao primeiro semestre de 2013. No ano passado, o Estado ocupava a quinta posição (veja quadros na página ao lado). A média nacional atual é de 13,3 doadores, ainda muito distante da espanhola, referência mundial no ramo, com 35,3 (dado de 2011). Amanhã, marcando a Semana Nacional de Doação de Órgãos, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre promove um flashmob para alertar para o drama de 28 mil pacientes que aguardam por um órgão no Brasil. 

Gabriela se mudou para a Capital por conta do tratamento para a doença que provoca produção de muco demasiadamente espesso, o que dificulta a remoção e favorece infecções repetidas que acabam destruindo o pulmão. A jovem está permanentemente ligada a um tubo de oxigênio há quase um ano. Um passeio na rua ou no shopping exige que carregue o cilindro em um carrinho, o que lhe dá uma autonomia de apenas três horas e mobiliza curiosos demais ao redor. Tarefas simples, como tomar banho ou se vestir, tornaram-se um suplício que a deixa exausta e ofegante.

– Poder voltar a respirar vai ser muito bom – vibra.

A paciente chora ao mencionar a iniciativa da mãe, a professora Alessandra Tasca, 38 anos, e do tio, o representante comercial Adenilson Bastos, 41 anos, que não devem enfrentar limitações físicas depois da cirurgia.

– Vou dar a vida de novo para ela – orgulha-se Alessandra.

Se Gabriela dependesse exclusivamente do surgimento de um doador cadáver, é provável que não sobrevivesse. Além da disponibilidade de órgãos de crianças e adolescentes ser menor, o pulmão é o que mais sofre em um sistema de logística lenta. A escassa oferta determina a imprevisibilidade do fim da agonia, componente dos mais estressantes para especialistas e familiares. Um doador pode aparecer logo ou nunca.

– A falta de ritmo é a principal marca de um país que não tem cultura de doação. O tempo de espera está muito longo. A realização dos transplantes depende de espasmos de generosidade, de estimulações da mídia. Não tendo ritmo para a doação, o tempo previsto em lista de espera é impossível de ser estimado – explica o cirurgião José Camargo, diretor médico do Hospital Dom Vicente Scherer.

Para o nefrologista Valter Duro Garcia, coordenador de Transplantes da Santa Casa, as maiores dificuldades nacionais estão espalhadas por diversos pontos da estrutura que precisa operar de maneira ágil e sincronizada para que o diagnóstico de morte cerebral de um doador em potencial permita que, em poucas horas, uma cirurgia de implante seja concluída com sucesso. Um único doador mobiliza cerca de cem pessoas.

– O problema é que quase metade das mortes encefálicas no Brasil não são detectadas – lamenta Garcia.


OS ENTRAVESFatores que impedem o aumento do número de doadores
IDENTIFICAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICAQuase metade dos casos de morte encefálica não é identificada no país, o que impede que tenham início os trâmites do processo de doação. Com a demora no diagnóstico, não é possível aproveitar muitos órgãos. 
Como avançar: unidades de tratamento intensivo e emergências devem contar com equipamentos adequados e médicos treinados para o diagnóstico de morte encefálica.
NEGATIVA DA FAMÍLIAHá três fatores determinantes na entrevista em que o profissional de saúde questiona a família sobre a possibilidade de doação dos órgãos do paciente:
– Pré-disposição prévia: quem é fortemente contra o procedimento dificilmente mudará de ideia.
– Atendimento no hospital: se os parentes estiverem insatisfeitos com o serviço ou a equipe, tendem a não autorizar.
– Capacidade do entrevistador: é essencial ter habilidade para sensibilizar e motivar em um momento tão difícil.
Como avançar: é preciso que haja um trabalho permanente de formação da população, com palestras em escolas e campanhas. Hospitais devem oferecer um atendimento humanizado em todos os setores, da portaria à UTI, para que pacientes e familiares se sintam acolhidos. Entrevistadores devem ser altamente capacitados e atender bem os familiares, independentemente da vontade de doar ou não os órgãos do paciente.
MANUTENÇÃO DO DOADORMuitos doadores em potencial acabam não se efetivando como doadores porque sofrem parada cardíaca antes da retirada dos órgãos.
Como avançar: hospitais precisam dispor de intensivistas bem treinados e equipamentos adequados para a manutenção do paciente com morte encefálica. Quando ocorre o diagnóstico da morte cerebral, os órgãos começam a morrer lentamente, até a parada do coração. Com os cuidados adequados, é possível fazer com que o coração continue batendo por mais tempo, aumentando as chances de viabilizar transplantes.
PROFISSIONAIS QUALIFICADOS E AGILIDADEUm único doador pode mobilizar até cem pessoas. Entre a identificação da morte encefálica e a cirurgia de implante do órgão no receptor, é essencial que todos os profissionais envolvidos executem suas tarefas com rapidez. Em tese, todos os hospitais devem ter um médico ou enfermeiro como coordenador de transplantes, mas é comum que esse funcionário acumule outras tarefas ou não seja adequadamente remunerado, o que compromete sua atuação. Hospitais que não destacam um profissional para essa função específica muitas vezes estão ligados a uma Organização de Procura de Órgãos (OPO), que administra a logística de transplantes de diversas instituições.
Como avançar: com profissionais bem treinados e motivados, remunerados adequadamente por suas funções. Uma logística eficiente é fundamental, com equipes de remoção disponíveis para deslocamentos 24 horas por dia.
AVALIAÇÃO DE CONTRAINDICAÇÕESA equipe médica deve examinar o histórico do paciente e considerar aspectos que podem impedir o transplante ou comprometer a boa recuperação do receptor, como casos recentes de câncer ou infecções. Uma avaliação minuciosa pode considerar aptos a doar pacientes que, à primeira vista, seriam descartados.
Como avançar: aprimoramento das técnicas de transplante e liberalização dos critérios de aceitação dos doadores. Até alguns anos atrás, vetavam-se doadores acima de 60 anos. Hoje, por exemplo, um doador com hepatite pode beneficiar um receptor com a mesma doença, permitindo melhora da qualidade de vida e a interrupção de um período de longa espera e incertezas na fila.
Fonte: Valter Duro Garcia, nefrologista e coordenador de transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre



Fonte: ZERO HORA - 26/09/2013: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/09/duas-vidas-para-salvar-gabriela-4280807.html

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Beto dedica a Pietro prêmio recebido do 

Ministério da Saúde

Beto Albuquerque recebe o prêmio das mãos do ministro Padilha. Foto: Sérgio Francês

“Recebo este troféu em nome do Pietro”. Com esta frase o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) agradeceu no final da manhã desta quarta-feira (25), em Brasília, o prêmio Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos 2013 recebido das mãos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por suas ações desenvolvidas como parlamentar em prol do Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde.
Autor da Lei Pietro, que leva o nome do filho falecido em fevereiro de 2009 por complicações decorrentes de leucemia mieloide aguda, Beto emocionou a plateia e inclusive o ministro ao relatar a luta de seu filho e da família durante 14 meses para enfrentar a doença. O sofrimento com a perda do filho foi transformado em uma das principais bandeiras do mandato de deputado socialista.
Desde a sanção da Lei Pietro, em 22 de abril de 2009, criando a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, o número de brasileiros cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) cresceu de 750 mil para 3,1 milhões.
O deputado disse que, apesar de a solidariedade ser latente e pertencer à natureza do brasileiro é preciso que a informação correta chegue às pessoas. “Ninguém é solidário sobre algo que não conhece”, afirmou Beto explicando o sentido da Lei Pietro de divulgar e esclarecer sobre como proceder para se transformar em doador de medula óssea. “Não há solidariedade se não houver trabalho, esclarecimento, envolvimento de órgãos públicos e organizações não-governamentais  (ONGs)”, avalia.
Para a imprensa presente Beto pediu que os jornalistas divulguem a notícia positiva de crescimento do número de doadores no Brasil para incentivar outras pessoas que ainda têm dúvidas a respeito.
Todo ano, cerca de 10 mil brasileiros recebem diagnóstico de leucemia, doença que pode ser curada por meio de quimioterapia, mas na maioria das vezes a cura depende de transplante de medula de alguém que seja 100% compatível. Mas essa pessoa só será localizada, em caso de ser compatível com alguém que precisa de transplante para continuar vivendo, se fizer parte do Redome. “Vamos investir na matéria prima que é o doador. Porque eu andava nas ruas e enxergava pessoas que poderiam ser doadores para meu filho, mas para ser doador é preciso estar no cadastro”, alertou Beto.
O prêmio recebido pelo deputado ocorreu no ato realizado pelo Ministério da Saúde para apresentar a Campanha Nacional de Doação de Órgãos e divulgar o balanço de transplante do primeiro semestre deste ano. Nos últimos 10 anos, o Brasil dobrou o número de doadores, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira. Neste período os transplantes aumentaram de 7.500 para 15.141 cirurgias.
Mais de 50% das famílias brasileiras, ao perder um ente, são favoráveis à doação de órgãos. Este é o maior índice de aprovação à doação do mundo. A proporção de doadores subiu de 6,5 por milhão de habitantes em 2003, para 12,8 por milhão de habitantes em 2012. Para 2013, a projeção é de 13,5 por milhão de habitantes.
Em 2010, havia 59.728 na fila aguardando no Sistema Brasileiro de Transplantes. Eram pessoas já estavam prontas para a cirurgia e em avaliação médica. Já em 2013, houve uma redução neste número absoluto e no tempo de espera. Agora são 38.759.
Também recebeu o prêmio a Força Aérea Brasileira (FAB). O trofeu foi entregue ao comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Juniti Saito. A FAB integra o sistema brasileiro de transporte de órgãos. A homenagem à instituição é o reconhecimento pelo apoio as centrais de captação distribuídas pelo Brasil e pelo esforço logístico aéreo para acessar localidades de difícil acesso, como é o caso da região amazônica.
“O Brasil é o recordista mundial em transplantes totalmente gratuitos”, destacou o ministro Alexandre Padilha ao saudar os dois agraciados. O ministro lançou a nova campanha que marca o Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado nesta sexta-feira (27), com as mensagens-chave “Não deixe a vida se apagar. Seja doador de órgãos. Fale com sua família”.
A campanha tem objetivo de sensibilizar e estimular a doação de órgãos em todo país.  O Brasil é referência mundial no campo dos transplantes. Atualmente, 95% das cirurgias no país são realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS). O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é gerenciado pelo Ministério da Saúde, pelos estados e municípios.
Nas peças da campanha deste ano, o protagonista é Matheus Bitencourt Lazaretti, de sete anos, que foi transplantado há alguns anos. Em 2007, a criança também participou da campanha anual de estímulo à doação de órgãos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Deputado Beto recebe homenagem como Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos no Brasil



O Deputado Federal Beto Albuquerque será homenageado, na próxima terça-feira, dia 24, com o Prêmio “Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos no Brasil”. O Prêmio é instituído pelo Ministério da Saúde.
Por meio da Portaria nº. 1.751/GM de 23 de setembro de 2005 foi instituído o Prêmio Anual denominado “Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos no Brasil”. A premiação é feita todos os anos durante a semana do dia 27 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. O Prêmio é uma miniatura da escultura criada para homenagear pessoas físicas ou jurídicas, instituições públicas ou privadas, associações de pacientes, organizações não-governamentais, entre outras, que se destaquem na promoção da doação e captação de órgãos e/ou de tecidos para transplante. Durante o ano há uma eleição feita pelas Centrais Estaduais de Transplante definindo quem serão os homenageados, pessoa física e pessoa jurídica - instituição pública ou privada, que tenham apresentado destaque em âmbito nacional ou internacional na promoção da doação de órgãos e tecidos para fins de transplantes, por meio de atividades educativas, esclarecimento público, campanhas, apoio e outras atitudes ou mesmo ações consideradas relevantes. Para este ano foram eleitos:

Pessoa Jurídica – FAB (Força Aérea Brasileira) na pessoa do Comandante Brigadeiro do Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica. A FAB se destacou no apoio às Centrais com relação à logística de distribuição de órgãos em todo o país, principalmente nas localidades sem acesso.

Pessoa Física: Deputado Beto Albuquerque, que foi autor do projeto de lei (PL) nº 4.383/08 (Lei Pietro 11.930/2009). O PL cria a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que acontece anualmente entre os dias 14 e 21 de dezembro. Ele é apoiador da causa e tem manifestado apoio nas questões de transplante.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Beto Albuquerque fala sobre "Doação de Medula Óssea" na TV Câmara


Confira a participação do deputado Beto no Programa Palavra Aberta na TV Câmara.

O Brasil registra atualmente cerca de 9 mil novos casos de leucemia, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer. Em muitas dessas ocasiões a doença só pode ser curada através do transplante de medula óssea de doador que tenha compatibilidade genética com o paciente. Quem fala sobre o assunto é o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), um batalhador da causa. Programa Palavra Aberta desta quarta-feira (18 de setembro de 2013) sobre "Doação de Medula Óssea".



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A diferença entre a vida e a morte



Vamos nos colocar um pouco na pele do outro, se a gente tentasse, eu disse tentasse sentir a dor do próximo as coisas seriam mais fáceis, eu digo se gente tentasse, porque ninguém sabe o tamanho da dor até senti-la, As fotos e folders aqui e em outros perfis divulgando sobre o cadastro de doadores de medula óssea, não é pra causar pena,nem um impacto passageiro,as fotos e folders, videos ,etc,são ...de pessoas reais, com enfermidades reais, crianças que não sabem o que é correr, pular, ..Crianças que não tem um dia se quer sem levar picadas de agulhas, que não podem brincar com outras crianças e como outras crianças....E também jovens e adultos, que estão longe de suas esposas, esposos, filhos, pais...Gente ,tente se imaginar, só um pouquinho, e tudo muito sério....Não sinta pena, Sinta amor ao próximo, sejamos humanos, você pode sim ajudar, se cadastre, seja um possível doador, se não pode doar, compartilhe, repasse, se informe e repasse, vamos aumentar essa corrente, hoje e alguém que você nem conhece, mais amanhã pode ser alguém da sua família, amigos, ou você mesmo...

 UM POUCO DE VOCÊ POR UMA VIDA, SEJA UM POSSÍVEL DOADOR DE MEDULA ÓSSEA...DOE VIDA EM VIDA!

"Quem tem câncer tem pressa"

Fonte: Liga da Medula Óssea.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Doação de medula: tire suas dúvidas



Quase meio milhão de pessoas foram diagnosticadas com leucemia no Brasil em 2012, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Na maioria dos casos, a possibilidade de cura é o transplante de medula óssea - tecido responsável pela produção dos componentes do sangue. Entretanto, encontrar tipos de medulas compatíveis é um desafio e, no Brasil, as chances são de uma em cem mil.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos, quando apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Redome. A partir de maio de 2013, esse número passou para mais de 3 milhões de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%.
Mas este número é expressamente pequeno diante das chances apresentadas ao paciente, por isso pedimos que se cadastrem como possíveis doadores de medula óssea, dê esperanças aos pacientes que ainda aguardam pelo transplante de medula óssea.

Como se tornar um doador
 procurar um hemocentro próximo a sua residência, ter entre 18 e 54 anos, boa saúde e não apresentar doenças, como as infecciosas ou as hematológicas, por exemplo. Apresentar documento oficial de identidade, com foto. Preencher os formulários: ficha de identificação do candidato e termo de consentimento. E colher uma amostra de sangue para testes, para fazer o exame HLA, que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
 Lembrando que primeiro é feito o cadastro se houve a compatibilidade o doador é chamado para fazer novos exames e assim dar início o processo de doação!

SEJA UM MULTIPLICADOR DE VIDAS!
Fonte: Liga da Medula Óssea e Liga da Medula

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bebê com leucemia tem 3 possíveis doadores, mas nenhum se apresenta

Garoto de 1 ano está internado no Centro Boldrini, em Campinas, desde abril. Segundo Inca, chances de encontrar medula compatível é de 1 em 100 mil.

Bebê com leucemia tem 3 doadores compatíveis, mas nenhum se apresentou (Foto: Sávio Monteiro/EPTV)

Um garoto de um ano e 10 meses com leucemia tem três possíveis doadores compatíveis para a doação de medula óssea, mas após dois meses de contato pela central de transplantes, nenhum deles se apresentou para os exames específicos e confirmação da cirurgia. O menino Matheus Rangel Ribeiro foi diagnosticado com o câncer quando tinha oito meses. Ele fez o tratamento, mas a doença voltou em abril deste ano.
Para esta nova fase, a família se mudou de Belo Horizonte (MG) para Campinas (SP), onde está internado no Centro Bondrini, hospital referência no tratamento ao câncer infantil. O pai de Matheus, o administrador de empresas Paulo Ribeiro, conta que os médicos disseram à família que a cura depende do transplante de medula, e que a cirurgia precisa ser feita com urgência, pela reincidência da doença.
Enquanto espera pelo procedimento cirúrgico, o tratamento é agressivo. "Ele precisa ser submetido a uma nova sessão de quimioterapia muito pesada. E isso traz um desgate muito grande pra ele. Na realidade, ele pode até vir a ter intercorrências que até impossibilitem que ele tenha a possibilidade de fazer o transplante", relata a mãe do garoto, a economista Glaucia Ribeiro.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em 100 mil. Após triagem, os três possíveis doadores para o Matheus foram contatados e informados que teriam possibilidade de fazer o transplante. Dois deles são brasileiros e um foi localizado no cadastro internacional. "Eles foram receptivos à doação e foi solicitado a eles que fossem até o hemocentro para 'fechar' a compatibilidade, mas ainda não fizeram. Um doador, que mora no exterior, está impossibilitado de vir para o Brasil até o dia 15 de novembro", conta o pai do garoto.
Desde que chegou a Campinas, Matheus está internado na Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Centro Boldrini. "A gente sabe de outros casos de outras crianças que precisam da doação, e os doadores, quando contatados, não respondem ao chamado, completa Paulo Ribeiro.


Bebê de 1 ano com leucemia tem três doadores compatíveis para transplante, mas nenhum deles se apresentou para exames (Foto: Sávio Monteiro/EPTV)
Bebê com leucemia está internado no Centro Boldrini, em Campinas (Foto: Sávio Monteiro/EPTV)

Esperança
A mãe de Matheus está grávida de oito meses de uma menina. A garota é uma esperança como doadora de medula, mas os pais vêem com cautela a possibilidade do transplante.
"A gente tem muita fé que Deus tenha mandado a Manoela para curar o nosso filho, mas a gente precisa ser realista. São 25% de chance dela ser compatível. A gente realmente precisa da doação", diz a mãe.

Transplante
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja total compatibilidade tecidual entre doador e receptor, caso contrário, as células transplantada podem iniciar um processo de rejeição ao receptor, segundo o Ministério da Saúde. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise é realizada em testes laboratoriais específicos a partir de amostras de sangue, chamados de exames de histocompatibilidade (HLA).
Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de até 35%. Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo) disponível, a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos semelhantes. Hoje, já existem mais de 20 milhões de doadores nos registros mundiais.
Doação
Para ser um doador voluntário de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos e não possuir doenças transmissíveis pelo sangue. Para doar o sangue de cordão umbilical de seus filhos, as gestantes precisam preencher alguns critérios, dentre eles, deve ter mais de 18 anos, ter feito no mínimo duas consultas de pré-natal documentadas, estar com idade gestacional acima de 35 semanas no momento da coleta e não possuir, no histórico médico, doenças neoplásicas (câncer) e/ou hematológicas (anemias hereditárias, por exemplo).

Fonte: G1: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/09/bebe-com-leucemia-tem-3-possiveis-doadores-mas-nenhum-se-apresenta.html

MPS lança Campanha Socialize a Vida, Doe Sangue e Medula Óssea nos Estados do Amapá e São Paulo



O Movimento Popular Socialista (MPS), segmento social do Partido Socialista Brasileiro (PSB), lançará neste mês de setembro a campanha Socialize a Vida, Doe Sangue e Medula Óssea nos Estados do Amapá, dia 10, e São Paulo, dia 27.
 O lançamento nacional do projeto, que tem por objetivo aproximar as pessoas na luta por uma causa que pode salvar a vida de milhares de brasileiros, já está oficialmente nas ruas de todo o País desde julho deste ano.
“A nossa meta é lançar em todos os Estados individualmente. Já lançamos no Mato Grosso do Sul e agora vamos para o Amapá e São Paulo. Todos sabem que o sangue é vital para a vida de qualquer ser vivo, ou seja, para o bom funcionamento do organismo muitas pessoas dependem da solidariedade de outras. Pacientes com caso de leucemia, na maioria dos casos, dependem do transplante de medula óssea”, afirmou a secretária Nacional do MPS, Maria de Jesus Matos.
O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS) lembra que os bancos de sangue e os centros de transplante carecem muito de doadores. Ele chama a atenção para dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca),segundo os quais o Brasil tem mais de 10 mil novos casos de leucemia por ano. "São pacientes que precisam de transplante de medula e que podem ser salvos com um gesto de solidariedade", afirma.
Verifique, abaixo, quem pode e como doar sangue e medula óssea:                               
Quem pode doar?
·         Homens ou mulheres com idade entre 18 e 60 anos;
·         Pesar acima de 50kg;
·         Não ser usuário de drogas;
·         Não estar gestante ou amamentando;
·         Não ter recebido transfusão de sangue nos últimos 10 anos;
·         Nunca ter contraído Hepatite, Sífilis, HIV ou qualquer outra doença transmissível através do sangue;
·         Não ter sofrido acidente com materiais contaminados com sangue nos últimos 12 meses;
Como doar?
Sangue – É preciso levar documento de identidade; estar alimentado; ter dormido pelo menos 06h na noite anterior; não fazer exercício físico antes da doação.
Medula Óssea  – Para fazer o cadastro de doador de medula é preciso ir a um hemocentro credenciado para extrair uma pequena quantidade de sangue e preencher um formulário com dados pessoais; após esse processo será feito um exame de histocompatibilidade (HLA), um teste feito em laboratório para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante. Assim o seu tipo de HLA será incluído no cadastro nacional e você poderá ser chamado quando um paciente for compatível.
O Brasil registrou em 2010 aproximadamente seis mil casos de morte por leucemia. Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer, cerca de 10 mil novos casos são diagnosticados anualmente. Em muitos deles o transplante de Medula é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue.
MPS
É um segmento voltado para bandeiras relacionadas ao cotidiano da população brasileira como educação, transporte, habitação, segurança e saúde. Temas que estão presentes na realidade do cotidiano de cada brasileiro, assuntos que são discutidos diariamente para promover um Brasil com oportunidade para todos.

Fonte: Portal PSB Nacional: http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=4433

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"Para quem doa é apenas um incômodo… mas para quem recebe, é a diferença entre a vida e a morte".
A continuidade da realização dos sonhos dessa pessoa e de tantas outras, é uma prova de amor!



Registro de Receptores de Medula Óssea atingiu 155 até julho de 2013.




Registro de Doadores de Medula Óssea atingiu 3.152.767 de doadores em julho de 2013. Estamos avançando!




Fonte: Liga da Medula