quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Hospital de Clínicas de Porto Alegre tem novos equipamentos para transplante de medula

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Entre as atividade da 9ª Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea, o autor da Lei Pietro, Beto Albuquerque, esteve no Hospital de Clinicas de Porto Alegre, para visitar o Centro de Transplantes de Medula. Beto foi conhecer os dois novos equipamentos para transplante de medula que foram adquiridos através de emendas ao Orçamento Geral da União de 2014, no valor de R$ 530 mil, destinados por durante seu mandato de deputado federal. “Um equipamento faz a contagem exata de remédios utilizados pra cada paciente! Medicamentos caros que precisam ser administrados na dosagem certa para evitar intoxicação. O outro, de Fotoaférese, é fundamental no pós transplante. Ajuda a resolver a doença do enxerto contra o hospedeiro, diminuído tempo de internação, reduzindo o número de medicamentos e resolvendo as complicações após o transplante”, explica Beto.
Os equipamentos são equipamentos únicos no Sudeste e Sul do Brasil.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Beto palestra na Semana Nacional de 
Mobilização para Doação de Medula


Beto palestra na Semana Nacional de Mobilização para Doação de Medula
Iniciou no dia 14 a Semana de Mobilização Nacional para Doação de medula Óssea. Ela vai até o dia 21. Esta já é a nona edição. O objetivo é promover atividades de esclarecimento e de incentivo à doação de medula óssea. O Brasil registra anualmente cerca de 10 mil novos casos de leucemia, doença que na maioria das vezes somente pode ser vencida por meio de transplante.


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Semana de Mobilização Nacional de Medula Óssea é aberta em Cachoeirinha com cadastro de 100 novos possíveis doadores

Divulgação
Os cinco mililitros de sangue retirados em um tubo de ensaio podem fazer a diferença na vida de uma pessoa de qualquer lugar do mundo. Esse é o sentido da Semana Nacional de Medula Óssea, que ocorre anualmente de 14 a 21 de dezembro e foi instituída através da Lei Pietro e que já está em sua 9ª edição. O ônibus do Hemocentro do RS coletou 100 amostras durante a abertura da Semana realizada na tarde de segunda-feira (14), em frente ao Shopping do Vale, em Cachoeirinha.
A Lei Pietro é de autoria do então deputado federal Beto Albuquerque, do PSB que, em 14 de dezembro de 2007 recebeu o diagnóstico de leucemia em seu filho Pietro, então com 17 anos “Foram 1 ano e 4 meses de luta sem conseguirmos um doador. A dor de perder um filho é muito grande e por isso não podemos nos acomodar. Criamos a lei para incentivar que mais pessoas façam o cadastro que poderá salvar vidas”, afirma Beto.
O prefeito Miki Breier destacou a importância do gesto.
Cadastro é Mundial
O Hemocentro do RS é responsável por fazer o cadastro para fazer doação de medula óssea. Além da unidade móvel, que percorre o estado, coletando as amostras, a sede da unidade em Porto Alegre faz o cadastro de segunda a sexta-feira das 8h as 17h. Para se cadastrar é preciso apresentar um documento de identidade com foto. São retirados 5 mililitros de sangue que passam por uma análise genética. Os dados são salvos no registro nacional de medula óssea, REDOME, que é compartilhado com diversos países do mundo todo. Em caso de compatibilidade com alguém que precise de medula, o doador é chamado. “É preciso ter entre 18 e 55 anos e este cadastro é feito uma única vez na vida.O importante é que após estar no REDOME a pessoa mantenha seus dados atualizados porque caso seja um doador compatível, ela poderá ser localizada, explica Marilú Peck, responsável pela captação e coletas do Hemocentro.
O site do redome é www.redome.onca.gov.br
Com informações do Diário de Cachoeirinha

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Semana de Mobilização Nacional para Doação 
de Medula Óssea inicia nesta quinta-feira (14)


Aumentar o número de doadores de medula óssea cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Este é o objetivo da Lei Pietro, de autoria do ex-deputado federal Beto Albuquerque, que institui a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. A Lei, sancionada no dia 22 de abril de 2009, prevê que anualmente de 14 a 21 de dezembro, sejam desenvolvidas atividades de esclarecimento e incentivo à doação de medula óssea. Atualmente, o Brasil registra anualmente cerca de 10 mil novos casos de leucemia, doença que na maioria das vezes somente pode ser vencida por meio de transplante.

Durante a semana, uma série de atividades serão desenvolvidas em todo o país com o objetivo de mobilizar e estimular cada vez mais a solidariedade dos brasileiros para esta causa. Ações, atividades e campanhas publicitárias devem envolver órgãos públicos, sindicatos, entidades privadas e voluntários a fim de informar e orientar sobre a facilidade de se fazer parte do cadastro de doadores e da importância da doação de medula óssea para salvar vidas.

Como será a campanha no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, a abertura da semana acontece amanhã (14), em Cachoeirinha, no Shopping do Vale, onde a Unidade Móvel do Hemocentro estará cadastrando das 14h às 18h.

Na sexta-feira (15), às 15h, Beto Albuquerque estará em Passo Fundo para falara sobre a doação de medula óssea para jovens do CIEE. No dia 18 de dezembro, haverá cadastramento na Escola de Formação de Soldados da Brigada Militar em Porto Alegre, para formandos de Osório e Porto Alegre. Já no 19 de dezembro, às 10h, o autor da lei participa no Centro de Transplantes de Medula Óssea do Hospital de Clínicas de Porto Alegre da inauguração da máquina de aférese, que faz a captação da medula sem a necessidade do método tradicional de punção. O equipamento foi adquirido com emenda parlamentar destinada por Beto durante seu mandato de deputado federal.

As atividades encerram no dia 20, às 9h, em Guaíba, quando a Unidade Móvel do Hemocentro estará cadastrando soldados formandos de Guaíba e Montenegro.


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Vai começar a 9ª Semana de Mobilização
 Nacional para Doação de Medula Óssea



Na próxima quinta-feira (14) acontece a abertura oficial da 9ª Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que foi instituída em 2009 pela Lei 11.930, conhecida como Lei Pietro. O nome é uma homenagem ao filho do autor da Lei, o ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB). Pietro foi vítima de leucemia mieloide aguda e faleceu após 14 meses de luta contra a doença. Desde então, Beto abraçou a causa para aumentar o número de pessoas cadastradas como possíveis doadores de medula óssea no Brasil.

A campanha começa na próxima semana, mas há um mês Beto deu início a uma série de palestras pelo Estado para falar da luta ao lado do filho Pietro, sobre a simplicidade de se cadastrar como doador e sobre o procedimento que pode salvar uma vida. No dia 13 de novembro palestrou para 151 alunos soldados da Escola de Formação de Soldados da Brigada Militar em Porto Alegre. “Fui para levar conhecimento e reflexão sobre a doação e o transplante de medula óssea para que possam decidir se querem se cadastrar no próximo dia 18 de dezembro, quando o ônibus do hemocentro estará na escola”, explica.

Beto também conversou com cerca de 400 soldados formandos dos municípios de Montenegro, Osório e Guaíba. “O que ocorreu com o Pietro poderia ter virado apenas tristeza, mas eu transformei em luta. E nesses nove anos vimos muitas coisas boas acontecerem. O banco de doadores de medula óssea na época em que procurávamos alguém compatível tinha 750 mil brasileiros cadastrados. Hoje, temos mais de quatro milhões”, destaca Beto que palestrou para juventude da cidade de Cachoeirinha na manhã desta quinta-feira (07).

No Rio Grande do Sul a abertura da campanha, que vai até o dia 21 de dezembro, será em Cachoeirinha, no Shopping do Vale, onde a Unidade Móvel do Hemocentro estará cadastrando a partir das 14 horas.

Saiba mais

Este é o nono ano de realização da campanha e os resultados alcançados desde o seu lançamento são, para Beto Albuquerque, motivo de comemoração. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, atrás apenas dos registros dos Estados Unidos e da Alemanha.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2016 o Brasil registou cerca de 10 mil novos casos de leucemia, doença que na maioria das vezes somente pode ser vencida com o transplante. Encontrar um doador com a compatibilidade genética necessária é o primeiro obstáculo à cura. De acordo com Beto Albuquerque, há casos em que são pesquisados até cem mil doadores para que seja encontrado um compatível. “Por isso, quanto maior o número de pessoas cadastradas, maiores as chances de que seja encontrada uma com a medula apropriada”, afirma.

A Leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), de origem geralmente desconhecida, cuja principal característica é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico, que inicialmente é feito por hemograma.

Para ser doador, basta procurar o hemocentro mais próximo, ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. É necessário levar documento de identidade oficial com foto e preencher um formulário. No ato do cadastro, são coletados cinco mililitros de sangue para análise do código genético de compatibilidade, chamado de HLA (histocompatibilidade). O resultado do exame fica armazenado no Redome. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. Se a compatibilidade for confirmada, a pessoa será consultada para decidir sobre a doação.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


[LEI PIETRO] Neste ano, o Rio Grande do Sul abre a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula, que ocorre de 14 a 21 de dezembro, em Cachoeirinha.  O ônibus do Hemocentro estará no estacionamento do Shopping do Vale, das 14h às 18h para cadastrar possíveis doadores. #Participe



REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL DIÁRIO POPULAR DE PELOTAS -RS

Superação
A luta de Aísha contra a leucemia
Pelotense de 19 anos fará o transplante de medula e precisa de apoio da comunidade para conseguir vencer a doença


Aquela que vive. O significado corresponde ao nome Aísha e descreve bem a personalidade da jovem pelotense de 19 anos. Lutando contra a leucemia desde 2007, Aísha Schaun está prestes a enfrentar uma batalha decisiva: o transplante de medula óssea. Para isso, precisará largar toda a rotina mantida em Pelotas e partir para Brasília junto de seu pai, o fiel companheiro na briga contra a doença.

A leucemia surgiu quando Aísha tinha apenas nove anos. Na época, o câncer não assustou tanto. "Eu não tinha muita noção do que acontecia", revela. O tratamento foi feito através do Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital da Criança Conceição, em Porto Alegre. Entre internações e quimioterapias passaram-se três anos. "Comemoramos Natal, Ano-novo, aniversários e Dia da Criança no hospital", recorda José Luís Schan, pai da menina. Depois de seguir todos os passos do tratamento, Aísha voltou para casa creditando estar curada.

Um ano e meio depois, os sintomas da doença reapareceram e o diagnóstico também. A adolescente estava ingressando no primeiro ano do ensino médio. "Eu já estava com os cabelos compridos de novo. Tinha até esquecido da leucemia", recorda. O tratamento recomeçou , pai e filha deslocaram-se novamente à capital. mais três longos anos de quimioterapia e um de internação. por conta disso, Aísha precisou repetir o ano na escola. novamente, em 2015, os médicos disseram que ela estava livre da leucemia.