quarta-feira, 27 de março de 2013

Células T
Estudo sobre novo tratamento contra a leucemia demonstra avanço

Caso da menina de 7 anos tratada com células T reprogramadas gera esperança em tratamento com modificação genética


Emily Whitehead, não apresenta mais câncer depois de ter recebido linfócitos T geneticamente modificados

Cientistas americanos anunciaram nesta segunda-feira o avanço em um novo tipo de terapia celular imunológica que fez desaparecer a leucemia em uma menina usando suas próprias células T reprogramadas para combater o câncer.
O estudo do caso de Emily "Emma" Whitehead, de 7 anos, gera a esperança de um novo caminho contra um tipo de leucemia forte, conhecida como leucemia linfoide aguda (LLA), que poderia inclusive substituir a necessidade de quimioterapia e transplantes de medula óssea algum dia.
Mas a pesquisa publicada na revista New England Journal of Medicine também descreve a tentativa de reprogramar células T ou linfócitos T – os encarregados de coordenar a resposta imunológica celular no nosso organismo – em outra criança que não sobreviveu, apontando para a necessidade de mais estudos para melhorar a terapia que está sendo testada.
A LLA é a forma mais comum de leucemia em crianças e costuma ter cura. No entanto, nos casos das crianças estudadas, tratava-se de um tipo de alto risco que é resistente a tratamentos convencionais, razão pela qual seus pais decidiram que participassem dos testes clínicos deste novo método.
A técnica consiste em eliminar do sangue dos doentes os linfócitos T, principais células do sistema imunológico, para modificá-las geneticamente com a ajuda de um vírus e dotá-las de um receptor molecular que lhes permite atacar as células cancerígenas.
Sem a reprogramação, os linfócitos T não são capazes de combater a doença, mas os cientistas os transformaram em células CTL019 e voltaram a inseri-las nos pacientes, onde se multiplicaram até somar milhares. No caso de Whitehead, elas permaneceram em seu corpo durante meses.
– Emily permanece saudável e não tem câncer 11 meses depois de ter recebido linfócitos T geneticamente modificados que permitiram se concentrar em um objetivo concreto presente neste tipo de leucemia – destacou a Universidade da Pensilvânia em um comunicado.
A segunda criança acompanhada neste estudo de duas pessoas tinha 10 anos e também demonstrou evidências de câncer durante dois meses após o tratamento, mas sofreu posteriormente uma recaída fatal quando o câncer voltou na forma de células de leucemia que não abrigavam os receptores das células específicas que eram o objetivo da terapia.
– O estudo descreve como estas células têm um efeito anticancerígeno poderoso nas crianças – afirmou o co-autor da pesquisa, Stephan Grupp, do Hospital Infantil da Filadélfia, onde os pacientes participaram dos testes clínicos.
– No entanto, também aprendemos que em alguns pacientes com LLA precisaremos modificar mais o tratamento para nos concentrarmos nas outras moléculas na superfície das células da leucemia – acrescentou.
Os cientistas da Universidade da Pensilvânia desenvolveram primeiro esta terapia de linfócitos T para ser utilizada em pacientes adultos que sofriam uma forma diferente de leucemia, conhecida como leucemia linfática crônica (LLC).
Em 2011, um pequeno teste com três adultos já tinha demonstrado um primeiro êxito inicial com o método. Dois desses pacientes ainda demonstram uma remissão do câncer mais de dois anos e meio depois.

Fonte: ZERO HORA



quinta-feira, 21 de março de 2013


Movimento: #doepalavras
Mensagens de FORÇA aos pacientes com câncer



Envie sua mensagem no portal: doepalavras.com.br ou pelo Twitter, acrescentando a hashtag # doepalavras. Realização RC Comunicação e 3bits, com o Apoio da Sone Distribuidora.

terça-feira, 19 de março de 2013

Telão instalado em hospital exibe recados de força enviados por estranhos



Todos sabemos que a palavra tem poder, um deles é o da transformação. Em qualquer situação, palavras ditas na hora certa são capazes de fazer guinadas incríveis em nossa trajetória de vida. E porque não usar o poder da palavra com o poder da inteligência coletiva para incentivar pessoas de forma direta e impactante?
Foi isso que o Hospital Mário Penna de Minas Gerais fez, criou o projeto “Doe Palavras“, para incentivar os pacientes na luta contra o câncer. Pois durante o tratamento, os pacientes que fazem quimioterapia passam horas no hospital recebendo medicação, e para incentivál-los na luta contra a doença, o projeto coloca em telões mensagens enviadas por usuários do Twitter. O projeto ganhou tamanha repercussão, tanto no Brasil quanto fora dele, que será feita uma compilação das mensagens que irão para um livro do projeto e será doado para diversos outros hospitais.
Muitas vezes essas palavras certas são as que dão força e que tem o poder de transformar a maneira como os pacientes enfrentam o câncer. Você também pode mandar sua mensagem de força para essas pessoas, pelo site do projeto ou pelo twitter com a hashtag #doepalavras. Depois de passar por um filtro, ela será exibida em TVs dentro do hospital, nos locais onde os pacientes mais precisam de força – como a sala de quimioterapia.
Por Vicente Carvalho


Confira mais site: http://www.doepalavras.com.br/