terça-feira, 31 de março de 2009

Para ser doador

A cada ano temos no Rio Grande do Sul 1.000 novos casos de leucemias, sendo que o transplante de medula óssea torna-se inevitável na maioria destes casos. Hoje, a chance de se encontrar uma medula compatível pode ser de uma em 100 mil. Por isso, são organizados Registros de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar.Para se fazer parte do cadastro de candidatos a doador basta ir a um dos locais da lista ao lado para extrair uma pequena quantidade de sangue da veia – apenas 10 ml – e preencher um formulário com informações pessoais.Feito isso, o sangue passará por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste feito em laboratório para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro nacional. Quando um paciente necessitar de transplante, esse cadastro será consultado e, se for localizado um doador compatível, esta pessoa será convidada a fazer a doação de medula - sangue gelatinoso que se encontra junto aos ossos.No dia 3 de fevereiro de 2009 perdi meu filho Pietro depois de uma luta de 14 meses contra a leucemia, mas isso não me fez desistir de ajudar a salvar outras vidas. Conto com sua solidariedade que pode se dar a partir do simples ato de ir até um hemocentro ou a um hospital habilitado para tornar-se candidato a doador de medula óssea.Ajude o Pietro a salvar outras vidas. O procedimento de doação é muito simples, sem transtornos para quem doa, mas uma atitude que para o doente será a diferença entre a vida e a morte.

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