quarta-feira, 14 de dezembro de 2016



Hoje iniciamos mais uma Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. A campanha foi instituída pela Lei nº 11.930/09, que ficou conhecida como Lei Pietro, em homenagem ao meu filho. Pietro foi vítima de leucemia mieloide aguda e faleceu após 14 meses de luta contra a doença. Este é o oitavo ano de realização da campanha e os resultados alcançados desde o seu lançamento são motivo de comemoração. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, atrás apenas dos registros dos Estados Unidos e da Alemanha.

Em 2009, quando a Lei Pietro foi instituída, o Rio Grande do Sul tinha 45 mil doadores de medula cadastrados e hoje conta com mais de 300 mil. No Brasil já somos 4 milhões de doadores. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), neste ano o Brasil irá registrar 10.070 novos casos de leucemia, doença que na maioria das vezes somente pode ser vencida com o transplante. Encontrar um doador com a compatibilidade genética necessária é o primeiro obstáculo à cura. Por isso, quanto maior o número de pessoas cadastradas, maiores as chances de que seja encontrada uma com a medula apropriada.

SE VOCÊ AINDA NÃO É DOADOR, CADASTRE-SE! SE JÁ É, MANTENHA SEU CADASTRO ATUALIZADO NO SITE DO REDOME http://redome.inca.gov.br/doador-atualize-seu-cadastro/

Para ser doador, basta procurar o hemocentro mais próximo, ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. É necessário levar documento de identidade oficial com foto e preencher um formulário. No ato do cadastro, são coletados cinco mililitros de sangue para análise do código genético de compatibilidade, chamado de HLA (histocompatibilidade). O resultado do exame fica armazenado no Redome. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. Se a compatibilidade for confirmada, a pessoa será consultada para decidir sobre a doação.

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