Portaria foi assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em visita ao Rio
RIO DE JANEIRO (Agência
Brasil) - A lista de doadores voluntários de medula óssea terá, a
partir de agora, um número fixo. O ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, assinou nesta quinta-feira (26), no Rio, portaria que
estabelece a manutenção regulada de novos doadores no Registro
Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Antes
ilimitada, a lista terá como número máximo de cadastro de doadores
267.190 por ano.
O objetivo, de acordo
com Padilha, é melhorar a qualidade do material. “Com isso,
melhoramos a qualidade do material coletado e armazenado, com melhor
regulação no processo de captação e, ainda por cima, reduzimos os
custos pagos pelos procedimentos”.
Atualmente, o Sistema
Único de Saúde (SUS) investe R$ 270 milhões por ano com a captação
de doadores voluntários para o Redome. Com a regulação do número
de doadores, o gasto passará a ser R$ 100 milhões. “Essa economia
vai possibilitar o remanejamento dos recursos para outras ações”,
disse Padilha.
Segundo o Ministério
da Saúde, o Redome é hoje o terceiro maior registro mundial de
doadores voluntários de medula óssea. São mais de 2,7 milhões de
doadores cadastrados, número 22.400% maior que o total de registros
de 2000, quando havia 12 mil voluntários inscritos.
Quanto ao número de
transplantes, em 2011, foram realizados um total de 1.732 –
crescimento de 7,2% em relação a 2010. Hoje, há 1.205 pessoas
aguardando pela identificação de um doador de medula óssea no
país. Existem 104 pessoas aguardando por um transplante não
aparentado de medula óssea, já com doador identificado e
selecionado.
No Rio, Padilha também
participou nesta quinta-feira da posse coletiva de 400 médicos
aprovados em concurso público realizado em 2010. Os profissionais
vão trabalhar nos hospitais federais da capital fluminense –
Andaraí, Lagoa, Ipanema, Cardoso Fontes, Servidores do Estado e
Bonsucesso –, além de recompor o quadro do Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia (Into) e do Instituto Nacional de
Cardiologia (INC).
Redação. - 26.04.2012 às 21:16:00
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