quinta-feira, 15 de maio de 2014

Semana de Mobilização para Doação de 
Medula Óssea em Esteio



Nesta quarta-feira (14), por proposição do Vereador Harri Zanoni (PSB) foi aprovada na Câmara de Vereadores de Esteio, a Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea.
Representando o deputado Beto Albuquerque, autor da Lei Pietro, o companheiro Sandro Severo apresentou a Lei, da importância e quais os passos para se cadastrar e passar a ser um doador de medula óssea.
Nosso agradecimento especial aos companheiros socialistas e aos pais e família do Nickollas e Amigos do Nick Gomes, por toda sua luta e trabalho, bem como todos os pais e familiares que se uniram por esta causa!

Desde a sanção da #LeiPietro, o número de doadores voluntários aumentou de 750 mil para mais de 3 milhões em todo o País. Atualmente, o Brasil registra cerca de 10 mil novos casos de leucemia por ano, doença que, na maioria das vezes, somente pode 

te pode ser vencida por meio de transplante. Esse aumento representa uma grande vitória, mas também precisamos trabalhar para que haja condições e agilidade no transplante. É inaceitável que, no Brasil, a pessoa encontre o doador e fique na fila à espera de um leito!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Por um cadastro de mais perfis
MORADORES DAS REGIÕES de Alegrete, Cruz Alta, Palmeira das Missões e Pelotas, áreas com população mais heterogênea, são fortes candidatos a contribuir com diversidade ao cadastro nacional, que possibilita transplante para não aparentados
 



Fábio Marques de Freitas tem apenas cinco anos e já enfrenta um desafio de gente grande. Com uma leucemia diagnosticada em outubro do ano passado, ele tem no histórico mais de 50 dias em internações, além de quimioterapia e sessões de hemodiálise em virtude da forte medicação recebida para combater o tumor. Para ficar completamente curado, o menino precisa de um transplante de medula – mas nem os pais ou a irmãzinha de dois anos possuem perfil genético compatível para a doação.

Para que Fábio consiga o transplante, o banco nacional de doadores de medula óssea precisa se diversificar. A diretora da Central Estadual de Regulação de Transplantes, Rosana Nothen, explica que, apesar dos mais de 3,3 milhões de doadores cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), a grande maioria possui o mesmo perfil imunogenético: o de brancos descendentes de europeus.

Por isso, as populações indígena, negra e de outras etnias têm mais dificuldade de encontrar doadores não aparentados – aqueles que não têm laços familiares com o paciente.

PORTARIA FEDERAL ESTABELECE COTAS

Para tentar garantir que o cadastro adquira uma maior representatividade de toda a diversidade genética da nossa população, foi publicada em 10 de março, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, a Portaria nº 342, que regulamenta critérios de distribuição e controle de cotas para cadastro de novos doadores no Redome. O objetivo é atrair doadores nesses nichos que precisam ter mais representação no registro.

– As populações que foram entrando no banco são mais do mesmo. Começou-se a refletir sobre o perfil desse banco em relação à representação da população brasileira, e isso levou o Ministério da Saúde a criar políticas segmentares de busca pelos perfis que são menos representados dentro do banco – afirma Rosana.

No caso do Rio Grande do Sul, os que mais podem contribuir para melhorar esse quadro são os moradores das regiões de Alegrete, Cruz Alta, Palmeira das Missões e Pelotas, áreas com uma população mais heterogênea. A família de Fábio é de Santiago e São Luiz Gonzaga, cidades próximas a duas dessas regiões.

Pai do garoto, o motorista de ônibus Fernando Libardi de Freitas, que se recupera de um câncer no rim diagnosticado seis meses antes do que foi descoberto no filho, mobilizou amigos e parentes, com apoio da empresa Nortran, onde trabalha, para se tornarem doadores voluntários.

– Para quem doa, é o transplante mais simples de todos. Todas as esperanças que a gente tinha até agora tomaram um caminho inverso. Temos que ter força e lutar com ele – diz o esperançoso pai de Fábio.

COMO SER UM DOADOR

É preciso ter entre 18 e 54 anos e apresentar boa saúde

-Nos locais de cadastro, será coletada uma amostra de sangue, de 5 a 10 ml, para a tipagem HLA, que identifica as características genéticas para a seleção de um doador

-Os dados, além da ficha cadastral, serão inseridos no Redome. O sistema informatizado realiza o cruzamento com dados dos pacientes que necessitam de um transplante. Sempre que surge um novo doador, verifica-se a compatibilidade

-Se o doador for compatível, será chamado para outros exames

-O transplante é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. A medula óssea é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias

-Importante: mantenha os dados cadastrais atualizados

PROCURE UM HEMOCENTRO

-Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul (Hemorgs) – (51) 3336-6755
-Hospital de Clínicas de Porto Alegre – (51) 3359-8504
-Hospital Conceição (Porto Alegre) – (51) 3357-2139
-Hemocentro Regional de Alegrete – (55) 3426-4127
-Hemocentro Regional de Caxias do Sul – (54) 3290-4543
-Hemocentro Regional de Cruz Alta – (55) 3326-3478 / 3168
-Hemocentro Regional de Pelotas – (53) 3222-3002
-Hemocentro Regional de Santa Maria – (55) 3221-5192
-Hemocentro Regional de Santa Rosa – (55) 3511-7367 / 3513-0612
-Hemocentro Regional de Passo Fundo – (54) 3311-5555
-Hemocentro Regional de Palmeira das Missões – (55) 3742-5676


Matéria Jornal ZERO HORA/RS - 02 de maio de 2014